Bom Dia Serenidade!
segunda-feira, 13 de maio de 2013
sábado, 25 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Noite de Natal
Noite de Natal
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Boa pergunta Papai Noel
vermelho e o verde, o branco e o dourado, o brilho, as luzes pois, afinal é tempo de festa.
Então a gente se lembra do Velho Nicolau e de sua intençao primeira: que no pacote de cada um esteja um presente verdadeiro que seja símbolo do amor, do carinho, do apreço de uns pelos outros. Que presentes também sejam gestos, abraços, palavras que dinheiro algum compra.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
A arte de receber amigos
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A serenidade dos anos que passam
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Bom dia Serenidade
Bom Dia Serenidade
Começo hoje a postar em novo blog.
O título, ainda que sem nenhuma pretensão literária, evoca “Bonjour Tristesse” primeiro e famoso livro de Françoise Sagan, escrito aos 18 anos e lançado na França em 1954. Em Bonjour... Françoise conta as experiências de Cecile uma adolescente de 17 anos, em férias de verão com seu pai viúvo e suas ‘amigas’. Cecile jovem, Cecile aprendendo o mundo europeu de pós guerra... Cecile começa sua vida adulta. Cecile, inevitavelmente, vai sofrer de ‘tristesse’ para aprender a viver.
Mas meu blog, de tristesse quer ser antítese _ por isso serenidade, porque eu já vivi muito além dos meus 17!
Para iniciar escolho este mês, outubro, porque nele passo pelo portal e viro sessentona, com orgulho e dignidade.
Convenciona-se que um blog tenha o perfil do responsável. Então:
Fisicamente eu diria que o nariz é grande demais para meu gosto, as costas se curvaram um pouco à medida que coloquei nos ombros pesos que não consegui suportar. A face tem sulcos _ profundos _ que ficaram das memórias dos abismos que transpus. O corpo guarda cicatrizes de ferimentos de batalhas que venci; a cintura se avolumou mesclando-se às ilhargas; o fôlego é mais curto nas caminhadas (mas nunca o tive muito forte mesmo) e, sinceramente, não há um único dia em que pelo menos alguma coisinha não doa. Minha visão é curta e turva, reclamo de minhas lentes, mas como diria o sábio:”reclamei das velhas lentes e ao meu lado estava um cego”
A mente é irrequieta como aos 20 e poucos anos. Às vezes sinto ter dentro da cabeça um parque de diversões onde os pensamentos se desgovernam em imensos tobogãs de água, mas já não bato portas nem me empenho em mudar ninguém _ é claro que quero muitas coisas e com as coisas que quero e não tenho vem junto a ansiedade que não raro me tira o sono... mas a gente vai levando!
Hoje aceito a vida como ela é (ou pelo menos vivo tentando viver assim). Porque tenho a alma confiante, sou filha de Deus, irmã do mundo, cidadã do universo. E é nesta fé que repousa a serenidade que pretendo compartilhar. Aviso que não tenho igreja, mas sei reconhecer um altar quando o sinto _ uma flor, uma árvore, uma criança, um sorriso, um abraço, uma palavra, uma pessoa, um gesto, um dia de chuva, um céu azul, o mar, uma montanha, um bom bocado, um gole de água pura, o pão ou o vinho _ e nele me curvo e faço minhas preces.
Conheço a tristesse porque muito vivi e aprendi que o cinza tem inúmeras tonalidades, mas descobri que a paleta da alma é mágica e azuis turquesa, verdes berilo, rosas chá e amarelos citrino têm o poder de transformar o cinza em brilho de prata.
Há muito tempo viajo pelo interior dos meus reinos, conheço as geografias e os dialetos. Sei onde mora o sonho e a coragem. Sei onde a paciência tece seu inacabável manto, onde a compaixão recolhe as dores alheias, onde o preconceito se esconde, onde a fofoca tagarela suas pequenas maledicências, onde a preguiça empurra o lixo para o quintal do vizinho. Sei onde o carinho toca uma mão, onde o amor põe no berço uma criança. Sei um pouco das coisas simples e fundamentais da vida
É do conhecimento destas coisas que quero falar o que sinto _ não são “verdades da vida”, mas são as minhas aprendizagens, os relatos das minhas viagens pela alma, pelos caminhos que aprendi serem bonitos porque contém o divino, o intocável de cada um de meus semelhantes.
Namastê minha irmã, meu irmão.
Com amor, Ana